15 de dez. de 2014

Shorts

Chama-me

Teu lábio macio, a pele arrepiada
Arranha-me que desbrava a'lma

Transtorna minha sanidade
                                  Rasgando a carne

Faz vestir-me
Em ti


27 de nov. de 2014

É ser otimista sem razao.

O que é um Poema?
É um poeta exercendo sua vocação
É ser otimista sem razão. 
                                             
Para evitar a frustração
Eu digo sim!

E se um pássaro é um oco amarelo
eu lhes falo:

Amarelo
É a voz 
Do poeta que esta
Em nós.

E eu a saúdo!



15 de nov. de 2014

Pare, pense e ande.

Quais são os verdadeiros sentimentos humanos?
Nós nunca atingimos nossa totalidade, exceto momentaneamente.

Queria ouvir  um 'serhumano'
Alguém que chegou ao máximo em si
De todas as possibilidades da vida.

Um ser unanime
Deus sem ser criador
explicar o que é amor




6 de nov. de 2014

Boca II

BOOM!
É o palhaço que aparece de repente
Confrontando com sua alegria nossos pensamentos rotineiros.

No corpo o inevitável acontece 
E o rosto preguiçoso se estica esboçando o sorriso.

E eu que pensei haver só um sorriso lindo fico impressionado hoje com qualquer riso
VERDADEIRO









28 de out. de 2014

Amigos

Foi súbita a separação.
me refiro aqueles que em nenhum momento deixaram de ser quem são.
aqueles que não se limitaram em respeitar sua própria essência
aqueles que são parte da minha vida para sempre.

Não sei porque estão tão longe.
É muito só, mas eu gosto:
É liberdade!

Liberdade essa que não faz sentindo,
No meu riso sem valor,
Da cor que não tem vida
e vida que não tem graça.

Sinto falta de vocês, putos.

3 de out. de 2014

Sobreviver


Eu encontro agora no traço a mesma frustração que encontrei nas cordas:
Aperta, afina, aponta, desenrola.
Lápis, violão de cor a corda
                                 de som a vídeo. 
Câmera, cabide, desenho e fel.


Afogo-me na arte
Que afiada me desafina e desafia

sobreviver.

30 de set. de 2014

LEWB - Insegurança

Poderia começar com falacias antigas, mas velharia me irrita
Agora não mais que teu jeito esnobe

Repentino como uma estrela cadente chegarem-se dias e semanas sem sentir-me ardente, uma solidão que estrela alguma conhece.
As margens do infinito o que sentir senão o vácuo aflito de um universo suspenso e inerte?


Deriva-se dai meu monstro
de olhos brilhantes e boca de porta,
de onde te vejo sair todos os dias.



a fotografia não é minha, mas a crackolagem foi eu quem fiz -q

29 de set. de 2014

Vou escrever um pouco de ódio

Laço
Dois fios atados,
Vermelho e o Preto ao lado.

Descompassado aproximasse um terceiro fio
Que a frio arranca do laço a harmonia; agonia:
 - É um assalto.


26 de set. de 2014

Mar em Espiral

Minhas mãos encontram melhor lugar em ti,
Como o mar se agarra à pele

E por inteiro a consomem, porem quente
                                                                 (salubre pele molhada de mar)

Ancorada na imensidão que somos me mantem vivo.
                                             Pois sua boca não se cansa da minha e castiga a
                                                                                                                     alma.







E     G  O   I  S    MO      

23 de set. de 2014

à ti

Recebi, ainda no ventre de uma mulher, meu coração.
À uma mulher o entrego,
Porem haja pregos
                             enferrujados desde a ponta do dedo até os finos lábios.

Devoram-me como dentes de uma pesada engrenagem

Quanta saudade...
Porém nunca me preenche.



passou..

21 de set. de 2014

Vida.

Viver é como uma obra de arte.
Devemos viver de maneira a causar bem estar em quem nos cerca, de maneira que não questione, apenas identifique e acolha semeando o entendimento.
E nesse prazer, em entender todas as coisas e a nós mesmos, justificar a vida.


20 de set. de 2014

00#

Venham-me, venham-me, venham-me.
Venham-me, palavras ordinárias!
Sem voz de perdão
Sem acolher a alma.



Apenas venham-me.

25 de jul. de 2014

Fragmentos I

Somos nós dois na sacada de um prédio.
Proliferando tédio, olhando os carros na rua
Talvez ansiando-a nua.
                               (como te quero)                                
Porém fria como suas ultimas palavras prepara um bolo e da cozinha ainda me vê fitando a rua, com o peito ardente tal qual a brasa do cigarro entr'os dedos.



Foi um prazer ter te conhecido.

8 de jul. de 2014

Tempo

O ministério da saúde adverte: Esse post pode causar indigestão.



Uma boca seca, onde afogo minha saudade.
Um mar na verdade, onde as gotas tu bebeu na esquina.
 Ainda cuspindo asneira                                  
                                        Que tenho de aturar

Esperava lá fora,
Seu interior de porco espinho desgraçado, agarrado.
Cortando o que lhe restou em pedaços

De antídoto pra este veneno escolheu-me
E de copos tombados vomitou suas promessas.
Pregou-me uma peça.

Um teatro barato.
Lembra-me do passado
Onde sua simplicidade me fez feliz.




Linda.
Se esforçando para caminhar lado a lado.
Sem medir esforços para ficarem mais próximos.
Calma.
Era o que o motivava todos os dias...



R.I.P.



26 de jun. de 2014

Maria, Ana & Joana.

O corpo leve, a mente tranquila.
Aquecido pelo calor da brasa
Que com a boca traz cada vez mais perto.

A compreensão dos pensamentos, a paz levemente vivendo dentro do peito.
Olhos cerrados
 Poderia dormir assim, desse jeito, contigo.
Porem me queimaria.

E ainda assim estaria sorrindo
 Fascinado pelo bem que você me traz.


Tu agora acaricias o ar e preenche os pensamentos
Só me resta recordar bons momentos.





13 de jun. de 2014

9 de jun. de 2014

Recado

Tal qual mania te sacie.  
Toda, sem exceção ou outro par de meias.
Talvez outros pés calcem os teus, já que tanto entre nós são pessoas.
Sem nome. E o teu, o qual meus ouvidos se negam a enjoar.
Se quer sabem sua cor favorita.


 Uma pena, pois por ti esperei toda vida.

8 de jun. de 2014

Irrelevante

Abraço:
Carinho minucioso embebido em desejo
Água que escorre sem paradeiro

É o cabelo que na bochecha custei cócegas e no sentir da pele,
                                                                                          ávido de bocas tortas
Tornam-se estacas a prender minha cabeça com outra língua

Eu sinto falta dos amigos que se foram e daquele abraço.

Seu abraço.



da pra sentir o sarcasmos no titulo?

3 de jun. de 2014

Trulse

Olha que pássaro branco...
Teu olhar
Meu olhar de espanto
Animo

[...]O Rapaz vem
de verdades, mas quem tem?
Angustia.


Já não mais branco.
Sujou-se na camuflagem eminente de teu toque
espero apenas um alivio antes do fim
                                                que seu tiro seja me voz
                                                               em sangue
E ar nos pulmões.




                         

23 de mai. de 2014

Sunshine

Minhas costas doem tanto que tenho a impressão de terem asas querendo romper minha pele e se esticar até o fundo do céu.
Meu pulso esta destruído, um cisto enorme ele agora abraça devido algumas horas tocando baixo de maneira desleixada.
Meu cabelo esta maior de um lado, menor em outros.
Meus rins querem ser pedras, então urino sangue.


8 de mai. de 2014

Engenheiro.

Existem pessoas que combinam com palavras, mas só dentro de contextos e situações. 
É tosca a maneira como agridem a poesia que jorra aos prantos. A fazem motivo de chacota, dizem que seu autor é estúpido, bobo, vagabundo , um bêbado qualquer e ainda que seriam capazes de viver sem amor...

Como quem constrói pontes é preciso arquitetar situações para tornar recíproco os versos que de tanto amor quase vivem por si só;
Ridículo!
São á essas pessoas que gostaria de dizer
“Respire!
 A vida não é uma corrida!”

Que suas gravatas enforquem suas angustias 
E seus ternos queimem com horror, como nos olhos de quem vem apunhalar sua solidão.
Que suas pupilas se expandam à medida que sua alma prove dessas “bobagens” e que não passe mais despercebido a beleza que vos cerca.


Limite se e perdera o prazer em amar

28 de abr. de 2014

Solstício

Tenho o desejo que teu corpo me provoca
Cada centímetro
Unanime
Me fisga num faz de conta sendo Um Teu, sem Eu de nada,
 já que meu nome engoliste no ultimo beijo e agora sufocas.
Ande logo e respire o que sinto, solta na minha cara para que possa tragar e te fazer esconder o azul desses olhos em suspiros.


Pena que nós vimos quando tu me vendeu.
(...) Em livros velhos e caixas usadas
Ouvi muito dizer sobre ódio, porem sem saber de nenhuma historia
Tu se vendeu ao passado em cantos antigos.
Oras, hoje eu virei livro.

25 de abr. de 2014

Despertando

Um dia quem vai vim te acordar bem cedo serão seus pensamentos.
Eles não vêm com beijos ou puxando as cobertas como um irmão implicante.
Eles virão corroendo por dentro do peito e nos mostrando que a vida só foi desse jeito até ontem à noite.

Até ontem à noite você estava bem perto de conseguir SER a revolução.
Até ontem à noite seu sono foi tranquilo.
Até ontem à noite você ainda era uma criança.


24 de abr. de 2014

Cozinha.

Se pudesse fazer um doce seria de ti.
Pra ter o prazer de despir.
Por te em minha boca e mastigar.
Fechar os olhos e deixar seu cheiro me invadir
E as lembranças encarregadas do sabor e afins






8 de abr. de 2014

É tão certo quanto o preto em seu vestido branco

Vem a música desentupindo meus ouvidos
Levada pelos mesmos caminhos que esqueci de mapear
Corredores com telas onde me desdobro
Vê-me música!
Com a cara mergulhada em desilusão, um cigarro e plástico bolha.

É possível que tenha morrido
Tal qual o preto em seu vestido branco





31 de mar. de 2014

Boca

Ver esses dentes brotarem
                               da carne vermelha de teus lábios
Doces e delicados.
Uma imensidão de traços

Fazem tais curvas que dão colorido a esse sorriso.
Esse sorriso que você nunca me esconde.
                               esse sorriso lindo.

                                           


Insano desfazê-lo com um beijo.

20 de fev. de 2014

Contrapartida

O que me vem pra ponta dos dedos não vem em vão.
Começa no peito como uma chama branda, sobe e toma forma em palavras, em desenho, em carinho.

Trouxeste meus melhores versos e agora vagarosamente estão sendo arrancados em essência e na vontade que ausente sangra o poeta.
Um poeta morto
Um coração vazio.
Oco do que transbordou um dia.



31 de jan. de 2014

Watashi

Plausível seria se me viesse dizer algo diferente do obvio
Que não ligo, não vejo graça, não levo a serio. Não!
Estou sóbrio de minhas palavras e descanso sem preceitos de um futuro melhor
Sou a terra no ar perdida
só poeira das palavras que vem da sua boca.

Ah, velho pai...

3 de jan. de 2014

Suicídio

Mistura ódio e alegria, raiva, suor, pinga!
Sem nenhuma gota vejo meu sonho morrer
Me diz ai: aonde vamos nos encontrar?
 Paris? French? Ou velha mesa de bar...
Consente
Chega de me perder pensando no que vem pela frente, não é confortável. 
O agora também é triste e no passado não foi diferente.
Escrevo